A Petrolífera francesa Total, reafirma a continuidade do projecto de exploração de gás natural liquefeito, em Palma, província de Cabo delgado.
A reafirmação foi expressa, esta segunda-feira, pelo PCA da Total, Patrick Pouyanné, à saída do encontro com o Presidente da Republica, Filipe Nyusi.
Numa curta declaração à imprensa, Patrick Pouyanné disse que logo que for restabelecida a segurança na região, a Total vai retomar as actividades.
Lembre-se que, depois da tomada da decisão final de investimentos do projecto de LNG, em Junho de 2019, a Total comprometeu-se a investir 20 mil milhões de dólares, na área 1 da bacia do Rovuma, para viabilizar a exploração do gás natural.
A Total prometeu ainda disponibilizar 2.5 mil milhões de dólares para contratação de bens e serviços a serem fornecidos por empresas moçambicanas ao projecto de LNG, para além de oportunidades de emprego e treinamento de cidadãos moçambicanos.
No auge do projecto, espera-se absorver uma mão-de-obra estimada em cinco mil trabalhadores moçambicanos.
Projecções feitas, indicam que nos próximos vinte anos, o projecto de gás natural liquefeito vai gerar lucros directos na ordem 60.8 mil milhões de dólares, dos quais 30.9 mil milhões para o estado moçambicano.
Como se pode depreender, a Total tem um projecto estratégico, cuja paralisação está a criar incertezas económicas para o país.
E o presidente da República, neste encontro que decorre na sede da Total, quer juntamente com a sua contraparte encontrar soluções, para viabilizar o investimento.
Estudos feitos indicam que na bacia do Rovuma, há 13, 12 triliões de pés cúbicos de gás natural. (RM-MV)
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