O agrupamento TP50 apresenta no próximo dia 4 de abril, às 18 horas, um espectáculo de revisitação aos clássicos da Bossa Nova. Intitulado, “TP50 Canta Bossa Nova” vai acontecer na Fundação Fernando Leite Couto, e representa uma renovação da lealdade do grupo às suas origens em termos de ritmos e sonoridades, a Bossa Nova.
No show de Abril, TP50 vai evocar 14 clássicos interpretados por uma banda de oito músicos, quatro vozes e uma declamadora.
“A nossa visão é essencialmente de uma Arte associada ao Humanismo e a Bossa Nova contêm não apenas uma inexplicável estética como uma poesia que toca e eleva o humanismo, incluindo uma ampla gama de emoções e razões como a resistência a repressão, ao amor, o ciúme, a paixão para citar alguns exemplos”, justifica António Prista, director do TP50.
“TP50 Canta Bossa Nova” não tem uma dedicatória específica, mas carrega na Alma todos os amigos que tornaram possível o surgimento do colectivo “em todos esses anos de violadas repletas de amizade e humanismo. Em particular os que já não estão como o Hortêncio Langa e o Calane da Silva que trazemos sempre para dentro dos nossos espectáculos”, reforça António Prista.
Para o TP50 fazer da Bossa Nova uma ferramenta de comunicação é fundamental para os dias de hoje, não só pelo contexto actual de Moçambique, mas do mundo em geral.
“No tempo que vivemos hoje em quase todo o mundo, a poesia da Bossa Nova e a beleza das harmonias e melodias são de novo muito oportunas”, diz o nosso interlocutor.
Refira-se que o TP50 nasce de um grupo de amigos que se identificavam com a luta contra o fascismo, o colonialismo e a construção de Moçambique novo. As suas tertúlias regulares incluem música de intervenção de várias origens incluindo a Bossa Nova por conta da sua lírica que associava um elevado teor interventivo com a sua estética musical e poética.
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