Três soldados foram condenados esta quinta-feira a 15 anos de prisão no Gabão por uma tentativa de golpe de Estado, falhado, em Janeiro de 2019, contra o Presidente Ali Bongo Ondimba, anunciou o gabinete do procurador de Libreville.
O tenente Kelly Ondo Obiang, membro da Guarda Republicana (GR), a unidade de elite e guarda pretoriana do Presidente, bem como dois outros soldados, que tinham brevemente apelado em direto na televisão estatal para uma "revolta popular", foram condenados a 15 anos de prisão, referiu à agência AFP a Procuradoria, que tinha pedido prisão perpétua.
Cinco polícias e um civil, também coacusado, foram absolvidos.
O veredicto foi proferido a meio da noite pelo tribunal militar especial de Libreville.
"Os meus clientes estão felizes, fizeram o V de vitória na audiência", disse um dos seus advogados, Jean-Pierre Moumbembe, que apresentou um recurso em cassação.
Em 07 de janeiro de 2019, o grupo de amotinados liderado pelo tenente Ondo Obiang tinha forçado a entrada na sede da Rádio-Televisão do Gabão (RTG) e os três militares da GR tinham aparecido no ecrã, com o oficial a dizer que queria "salvar o país do caos".
Mas ninguém os seguiu e a tentativa de golpe de Estado rapidamente falhou. Dois golpistas foram mortos a tiro pelas forças de segurança e Ondo Obiang foi preso juntamente com os outros soldados.
A tentativa de golpe ocorreu quando o Presidente Ali Bongo Ondimba se encontrava a recuperar de um derrame cerebral. (RM)
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