O Tribunal Judicial de Homoíne em Inhambane, marcou para próxima quinta-feira, 02 de Maio, a sentença do caso de professor da Escola Secundária 25 de Setembro local, acusado de assédio e prática sexual com sua aluna menor de 16 anos de idade.
Os factos ocorreram em Dezembro passado e ontem (23) foi o julgamento do caso.
Segundo consta da acusação apresentada pelo Ministério Público, no arranque da sessão de audiência e julgamento, para abusar sexualmente a rapariga, o professor a convidou à uma pensão, algures na vila de Homoíne.
No local começou por embebedar-se e de seguida arrastou a vitima para um dos quartos dessa pensão onde a despiu e mantendo relações sexuais.
Depois da consumação do acto, a rapariga de 16 anos, que supostamente nunca tinha praticado acto sexual, reclamava de dores e decidiu confessar ao pastor da sua igreja que assustado comunicou aos progenitores da menina instando-os a denunciar o caso.
A rapariga diz que cedeu a pressão do professor alegadamente porque a tinha chumbado na décima classe, no ano anterior.
Disse ao tribunal que diariamente o professor fazia ameaças de reprovação de classe caso continuasse a negar satisfazer o seu apetite sexual.
Perante ao colectivo de Juízes do Tribunal Judicial de Homoíne, o professor negou todas as acusações afirmando que fora do recinto escolar, com sua aluna, só tinha se cruzado uma vez, na via pública.
Lúcia Raúl, magistrada do ministério público, considera haver provas suficientes para a condenação exemplar do professor da disciplina de língua inglesa na Escola Secundária 25 de Setembro de Homoíne.
Um outro caso de crime de assédio e prática sexual com menor, envolvendo professor, ocorreu numa das escolas do distrito Jangamo e aguarda pelo julgamento nos próximos dias. (RM)
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