O Tribunal de Krugersdorp, oeste de Joanesburgo, volta a ouvir, esta quarta-feira, os mais de oitenta suspeitos de estupro colectivo de mulheres, na semana passada.
De entre os suspeitos, sete são moçambicanos.
As investigações em curso é que vão determinar quem realmente estuprou as oito raparigas que participavam nas filmagens de um videoclipe.
Recorde-se que a polícia diz ter recolhido, no local do crime, fluidos de sangue e de sémen.
A maior parte dos mais de oitenta suspeitos foi detida por mineração ilegal, posse de explosivos, armas de fogo e munições e violação da Lei de Imigração.
Enquanto decorrem as diligências para apurar responsabilidades, as vítimas estão a receber assistência das autoridades do município de Mogale, jurisdição do local onde se deu o crime. Quem o diz é a responsavel municipal de segurança, Lídia Lebesa:
“Sim, as vítimas estão sendo atendidas. o Município tem sua própria unidade social e ajudamos mesmo tendo em conta que alguns não são do nosso município, mas porque aconteceu dentro das nossas fronteiras temos que cuidar”, disse.
Esta terça-feira, a polícia deteve outros quarenta e dois garimpeiros ilegais, que operavam em minas desactivadas e abandonadas, na área de West Rand.
As autoridades dizem ter recuperado armas de fogo, ouro processado e mais de trinta telemóveis.
Uma questão que salta á vista é o envolvimento de menores de idade na mineração ilegal. Há mais de duas dezenas de jovens detidos, com idades abaixo dos vinte anos.
Em Março passado, treze moçambicanos estavam entre os setenta e sete mineiros ilegais detidos na provincial do North West. Eles foram acusados de invasão de propriedade, mineração e imigração ilegal.
A detenção dos setenta e sete aconteceu após serem resgatados de uma mina abandonada, onde morreram pelo menos dois moçambicanos. (RM)
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