O Alto Representante da União Europeia (UE) para a Política de Segurança apelou hoje a um cessar-fogo no Sudão e acesso de apoio humanitário à população do país, há um ano em guerra.
Depois de uma intervenção numa conferência em Paris (França) sobre o conflito sudanês, Josep Borrell considerou, na rede social X (antigo Twitter), que a situação é a "pior crise humanitária no mundo".
O Alto Representante para os Negócios Estrangeiros pediu um "compromisso das partes" envolvidas no conflito "para a cessação das hostilidades" e a criação "de uma solução de paz duradoura".
Em simultâneo, Josep Borrell pediu uma "trégua humanitária" que possibilite às organizações no terreno operarem "sem constrangimentos".
Perante os participantes nesta conferência, o chefe da diplomacia europeia pediu consequências para os responsáveis pelo conflito, através de sanções, e um reforço da coordenação para mediar o conflito e deixar "menos espaço para manobras dos beligerantes".
A guerra no Sudão, que começou em 15 de abril de 2023 e já fez pelo menos 14 mil mortos, foi desencadeada pela rebelião do grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido contra as Forças Armadas sudanesas, dando início a um conflito que envolveu a capital, Cartum, e outras partes do país.
O conflito conduziu também a uma das piores vagas de deslocações do mundo, com mais de 8,5 milhões de pessoas deslocadas internamente e de refugiados. (RM-NM)
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