O Conselho da União Europeia (UE) decidiu hoje aplicar sanções a seis responsáveis, incluindo um antigo chefe da diplomacia do Sudão, onde se registam confrontos entre as Forças Armadas Sudanesas (FAS) e as Forças de Apoio Rápido (RSF).
No que respeita às RSF, a lista das pessoas sujeitas a medidas restritivas por atividades que minam a estabilidade e a transição política no Sudão inclui, entre outros, o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros Ali Ahmed Karti Mohamed e um comandante da Força Aérea sudanesa.
Do lado da FAS, a listagem abrange um responsável militar no Darfur e um chefe tribal, que lidera uma milícia associada.
As sanções da UE aplicam-se agora a seis pessoas, que ficam impedidas de entrar no bloco e com os seus bens congelados, e seis entidades, que deixam de poder ser financiadas, nomeadamente.
A guerra no Sudão eclodiu em abril de 2023 entre o exército, liderado pelo general Abdel Fattah al-Burhane, e as paramilitares das RSF, do seu antigo adjunto, o general Mohamed Hamdane Daglo.
A guerra já matou pelo menos 30.000 pessoas, segundo a União Médica Sudanesa, e deslocou mais de 10 milhões de pessoas, interna e externamente, causando a pior vaga de deslocações do mundo, de acordo com a ONU. (RM-NM)
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