A violência obstétrica nas unidades sanitárias durante a fase de pré-natal, parto e pós-parto continua a constituir preocupação para as organizações não-governamentais que operam no país.
A título de exemplo, um estudo desenvolvido pelo Observatório do Cidadão para Saúde e organização “Saber Nascer” indica que cerca de 89 por cento, de um total de quatrocentos e quarenta e duas mulheres inqueridas, foram vítimas de violência obstétrica nas unidades sanitárias durante a fase pré-natal, parto e pós-parto.
O estudo foi realizado em treze unidades sanitárias das cidades de Maputo, Inhambane e nas províncias de Sofala e Tete.
Para a Directora Executiva da Organização Saber Nascer, Camila Fanheira, a melhor forma de acabar com a violência é educar as mulheres para que conheçam os seus direitos.
A coordenadora do Centro de Análise do Observatório do Cidadão para Saúde, Clélia Pondja, disse que a organização tem estado a trabalhar na disseminação de informação sobre os direitos das mulheres.
A coordenadora do Centro de Análise do Observatório do Cidadão para Saúde, Clélia Pondja, falava no seminário sobre violência obstétrica, realizado hoje, na cidade de Maputo, no quadro dos dezasseis dias de activismo contra a violência de género. (RM)
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