Fornecedores de produtos alimentares não estão a conseguir chegar ao Hospital Central de Maputo devido ao bloqueio de estradas, na sequência da violência pós-eleitoral.
As autoridades da maior unidade sanitária do país temem que a situação deixe o hospital sem comida para alimentar os doentes, nos próximos dias.
A directora clínica-adjunta do HCM, Eugénia Mousanha, prevê momentos difíceis para aquela unidade sanitária, caso não receba produtos alimentares, nas próximas horas.
Eugénia Mousanha falava, hoje, em conferência de imprensa, que serviu para partilhar as principais ocorrências registadas nas últimas vinte e quatro horas.
Ao fazer o balanço, reconheceu haver um défice actual de 200 profissionais ao serviço e equipas a trabalhar sem parar há "48 e 72 horas".
"Esta redução do número de profissionais de saúde deve-se à dificuldade que existe em chegar à unidade sanitária. Por isso, voltamos a apelar que haja permissão para que os trabalhadores de saúde e as ambulâncias passem e assim possamos prestar os cuidados de saúde que os doentes que chegam ao hospital central precisam", acrescentou a médica.
Neste período, o Serviço de Urgências da maior unidade hospitalar do país recebeu cento e sessenta e um pacientes e há registo de ocorrência de dois óbitos. (RM)
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