Prosseguiu, esta segunda-feira, o Julgamento do antigo director provincial de Educação e Cultura na Zambézia, Armindo Primeiro, acusado de desvio de cerca de três milhões de meticais, que se destinavam a reabilitação da casa de cultura do distrito de Chinde, no sul d província.
O julgamento, decorre desde sexta-feira.
Esta segunda-feira, foram ouvidos dois co-réus e declarantes do processo que decorre na quarta secção criminal do Tribunal Judicial Provincial na Zambézia.
Estão indiciados quatro funcionários do sector da educação na Zambézia, um dos quais o antigo Director Provincial da Educação e Desenvolvimento Humano, Armindo Primeiro.
Das declarações prestadas esta segunda-feira, indicam que a adjudicação das obras à empresa, agora em parte incerta, foi por ajuste directo e não pela via de concurso público, e que foi efectuado o pagamento a 100 por cento do valor, mesmo sem a apresentação de garantia por parte do empreiteiro.
Os co-réus e declarantes ouvidos esta segunda-feira explicaram que o pagamento foi executado por ordens do antigo provincial da Educação e Desenvolvimento Humano, Armindo Primeiro.
Após a recepção do valor na totalidade, o empreiteiro não executou nenhuma actividade, tendo sumido, sem deixar pistas.
O julgamento prossegue esta terça-feira. ( RM Zambézia)
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